terça-feira, 19 de março de 2013

Triste. Simplesmente e só.

Algumas coisas simplesmente não voltam. Criar vínculos, fazer por onde estar presente em cada momento único, fazer questão de compartilhar emoções. Alguns laços são eternos e são criados antes mesmo do nascimento de uma criança. 
Acho que talvez por isso, quase que involuntariamente, me pego acariciando minha barriga, mesmo sem dizer uma só palavra. Tento continuar pensando positivo e me manter sempre equilibrada pelo bem dessa vida que cresce dentro de mim, e pela qual me sinto completamente responsável.
Mas penso que embora alguns laços sejam criados naturalmente, outros precisam ser construídos. Precisam de dedicação, de afeto, de cuidado. Precisam ser trabalhados, lembrados. Precisam de presença, de voz, de mãos e toques, e amor. E levam tempo.
Só que é tão difícil! O tal do tempo, sabe? Parece que vinte e quatro horas não são o bastante para tudo o que temos de fazer. Estamos sempre com o tempo tão apertado, que dificilmente nos damos conta de cada "passinho" que estamos perdendo na caminhada. Ops, eu disse caminhada? Quis dizer correria. Estamos tão absurdamente ocupados com tudo, preocupados demais com o que virá, que o que veio parece não ter a real importância.
Temos uma pressa rotineira, que pensamos: "-Se quiser me acompanhar, venha atrás e aperte o passo, porque estou atrasado! Sempre!"; "-Se quiser estar junto e trocar uma ou duas palavras, vai correndo e falando porque é preciso chegar!" E numa raríssima, quase inexistente calmaria, às vezes nos perguntamos: "-Onde estamos indo mesmo?" Sinceramente, eu ainda não sei, mas estou sempre ocupada demais, correndo e tentando acompanhar.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Incômodo..

Às vezes, algumas situações me incomodam. Mas desde que eu aprendi a pensar, não tenho mais atitudes impulsivas. É que quase sempre, é só dar um tempo pra si mesmo, e a gente percebe que não tinha fundamento algum sentir-se incomodado. Já outras vezes, mesmo pensando e analisando, chego à conclusão de que algo deve ser falado.
Eu não gosto de perguntas do tipo: "-Será que fulana vai se importar com tal coisa?" Se você que está perguntando, vê a possibilidade de alguém olhar diferente pra alguma situação e tirar conclusões erradas, a sua intenção não deve ser a mais inocente, não é mesmo?
E depois de sentir aquele incômodo, pensar e achar desnecessário falar, percebi que estava errada.
Dessa vez, algo deve ser dito. Poque corre sangue e não água em minhas veias. Paciência e compreensão tem limites.
E principalmente porque não quero passar por outra situação igual qualquer dia desses.